sábado, 4 de janeiro de 2014

COMPARTILHANDO MINHA HISTÓRIA (PARTE I)



Princesas hoje quero compartilhar com vocês um pouquinho da minha história, um pedacinho do meu testemunho.

Em março de 2.007 tive uma linda noticia, eu estava grávida.
A noticia tão maravilhosa veio acompanhada de felicidade e muita preocupação, pois ao descobrir que estava gravida, também descobri que a gravidez era de risco. Até os 3 meses estava tudo bem, até que comecei a sentir dores constantes e ao passar em uma consulta o médico me informou que eu teria que iniciar um tratamento com remédios para segurar o bebê, caso contrário eu sofreria um aborto espontâneo.
Pois bem, iniciei o tratamento, foram longos meses e muita dor, após os 5 meses tive que fazer repouso absoluto e em fim chegou o grande dia, depois de tanta luta chegou o dia do nascimento do meu "Ezequiel" .
Dia 16/10/07 ás 03:00hs minha bolsa rompeu, fui levada ao hospital e ao chegar no mesmo não havia médico no plantão, então fui atendida por uma enfermeira. Ela me levou até uma sala e disse que o bebê já estava nascendo, por isso iria me auxiliar, após tirar toda a água da minha barriga, ela me disse, infelizmente eu me enganei o bebê ainda não vai nascer, você não tem dilatação, vou te dar uma injeção para que você possa iniciar as contrações.
Como era o meu primeiro filho, não notei que aquela atitude dela era um erro grave e que me traria grandes consequências.
Após aplicar a injeção, ela disse que o seu plantão chegara ao fim e que ela já estava indo embora, portanto eu iria ficar aguardando até que a equipe do próximo plantão chegasse.
Após algumas horas de muita dor, muitas lágrimas e muito sofrimento, ás 05:00hs da manhã chegou o médico do plantão, ele me examinou e me perguntou quem fizera aquilo comigo. Eu o informei e ele disse que não iria fazer o meu parto, pois eu havia sido vitima de um erro e ele não seria o responsável, pediu então que a enfermeira me levasse para o banheiro e me desse um banho de água morna na bacia para que o processo de dilatação iniciasse. Ela me levou e ao abrir o chuveiro, houve um estouro, o chuveiro queimou, algumas chamas que saíram do chuveiro me queimaram e agora eu estava desesperada, sem saber o que fazer.
Uma das enfermeiras se aproximou e me disse:
-Você é crente, não é?
E eu lhe respondi:
-Sim, sou missionária pela misericórdia de Deus.
Ela me disse: -Eu sabia, isso que você está enfrentando é a fúria do inimigo, pois do teu ventre nascera um profeta para a glória do Senhor. O que você está passando não é para morte, mas para a glória de Deus, e encerrou dizendo, se prepare porque ainda não acabou, este é só o começo da luta, mas Deus vai te dar vitória.
Amadas, a dor era tanta que eu já estava perdendo as forças, foi ai que um outro médico adentrou as portas do quarto onde eu estava e começou a examinar o meu bebê, ele me olhou com um olhar preocupado e me aconselhou a tentar andar um pouco para induzir o parto.
Eu não conseguia por os pés no chão de tanta dor, mas mesmo sem condições me esforcei e fui com muita dor andar um pouco.
Ao andar alguns metros comecei a ter uma hemorragia e as enfermeiras me pegaram as pressas para me colocar novamente na cama.
Mais uma vez tentaram induzir o parto, porém sem resultado algum.
Quando deu exatamente 12:00hs, um médico me olhou e disse ela não vai aguentar mais, temos que fazer alguma coisa, levem-na para a sala de cirurgia, vamos fazer este parto agora.
Fui conduzida a sala de cirurgia e ali chegando os médicos disseram que eu não poderia ser anestesiada por causa da hemorragia, trouxeram alguns instrumentos cirúrgicos, mas eu era leiga, mal sabia para o que servia cada um daqueles instrumentos.
Então quando eu já não mais suportava tanto sofrimento e já estava prestes a desfalecer, o médico fez o parto, "um parto fórceps" .
O sofrimento era tanto que eu já não sentia mais dor, em fim o meu bebê nasceu, mas eu não ouvi o seu chorinho. O levaram as pressas e o médico olhou em meus olhos e disse: -Eu sei que você já sofreu demais, mas eu tenho que te dizer, você vai ter que ser um pouco mais forte ainda, o bebê nasceu, porém a sua placenta ficou grudada e teremos que puxa-la com a pinça do fórceps. Eu só chorava, mas o Senhor me deu forças e conseguiram retirar a placenta.
Após a retirada da placenta o médico disse que não aguentava mais me ver sofrendo tanto e pediu para que uma enfermeira fizesse os meus pontos.
Após feito os pontos fui levada para a sala de observação. O médico pediu para que eu descansa-se, mas eu estava ansiosa para ver meu bebê.






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